A Defesa Civil de São José dos Campos atendeu 83 ocorrências relacionadas à chuva forte que atingiu a cidade na noite dessa segunda-feira (28). As regiões mais afetadas pelo temporal foram sul e sudeste, sendo a maioria das ocorrências quedas de galhos de árvore. Não houve registro de vítimas.

Na manhã desta terça-feira (29), equipes da Prefeitura continuam trabalhando em diversos pontos da cidade, na limpeza e atendimento à população. Ao todo, a Defesa Civil registrou 41 quedas de galhos de árvores e galhos, 27 delas em via pública, cinco sobre veículos, três em residência, quatro em garagens e duas em área particular.

A equipe também registrou ocorrências de 28 casas alagadas e foi acionada para atender cinco casos de queda de muro, quatro quedas de poste, sendo dois deles com fio energizado, dois casos de buraco em via e três casos de queda de telhado. 

O maior volume de chuva, das últimas 24 horas (medido diariamente às 7h da manhã), foi registrado no pluviômetro instalado na sede da Defesa Civil, que anotou 60 milímetros. Este índice mantém a cidade em estado de observação em caso de novas pancadas de chuva.

A Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS) atendeu 18 famílias que tiveram suas casas atingidas pelas chuvas nos bairros Jardim Satélite e Vila Nair (zona sul), Vila Guarani (centro), Alto da Ponte (norte) e Sapê (leste). Ao todo foram distribuídos 35 colchões, 32 cobertores, 10 kits de limpeza e 10 cestas básicas.

De acordo com a Defesa Civil, a região norte, que sofreu com deslizamento de terra no início deste mês, foi o local menos atingido pela chuva da noite dessa segunda-feira (28).

A medição do nível de chuva é realizada diariamente e o índice acumulado é calculado com base nos três últimos dias, que coloca um município em estado de atenção caso atinja volume de 80 milímetros nesses três dias.

Diariamente, a equipe da Defesa Civil faz o monitoramento de índices pluviométricos, que indicam a quantidade de chuva que atinge determinada região. Sempre que este volume de chuva supera o índice da normalidade, a Defesa Civil vai a campo para fazer vistoria das áreas críticas.