Secretaria de Governança
As escolas municipais de São José atenderam
ao chamado do Ministério da Educação (MEC) para ‘Semana de Mobilização da
Família e da Comunidade Escolar’, que começou na segunda-feira (4) e vai até
este sábado (9).
A inciativa é pelo Dia Mundial da Saúde,
comemorado nesta quinta-feira (7), e tem como proposta mobilizar a população,
por meio da comunidade escolar, para unir esforços e intensificar as ações
contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e
zika vírus.
A Escola Municipal de Ensino Fundamental
(EMEF) Professora Ildete Mendonça Barbosa, no Residencial União, região sul,
está entre as escolas engajadas no combate ao mosquito. Na manhã desta
quinta-feira (7), a unidade recebeu o professor doutor Luiz Leduíno, da
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) de São José dos Campos,
representando o MEC.
Ele conheceu os vídeos produzidos por meio
do projeto “Dengue – nosso recado sobre o mosquito”, que dá continuidade à
campanha municipal “Não dê Espaço Para o Mosquito”, realizada desde outubro de
2015, e conta com aulas sobre o desenvolvimento de doenças e epidemias causadas
pelo mosquito Aedes aegypti na história do Brasil e como foram combatidas.
“Esse trabalho de alto nível, uma junção de
criatividade e consciência social, seria uma boa campanha para o Brasil
inteiro. Precisamos conscientizar a todos sobre a importância do combate ao Aedes”,
ressaltou o professor.
Agentes multiplicadores desde a infância
No Núcleo de Educação Infantil (NEI) Vila
Cesar, na região norte de São José, as crianças aprenderam sobre a prevenção ao
mosquito Aedes aegypti de uma forma lúdica: com um teatro inspirado na história
da Chapeuzinho Vermelho.
O enredo não foi a tradicional história,
mas abordou o tema “Combate ao Aedes aegypti”, onde os personagens
explicaram os sintomas, causas e com a ajuda dos alunos, como evitar a
proliferação da doença.
Para a diretora da instituição, Michelle
Vantine, conscientizar os alunos desde pequenos é fundamental. “Aprendendo de
uma forma diferente, lúdica, a criança leva para a casa e isso é importante,
pois elas acabam ajudando a conscientizar toda família”, disse.
A ideia de fazer os alunos multiplicadores
está dando certo, segundo Kauan Fabiano Andrade, de quatro anos. “Às vezes
minha mãe deixa água parada em algum lugar, daí eu falo pra ela que não pode e
vou lá e jogo fora”, contou.