Secretaria de Governança
A Prefeitura de São José dos Campos realiza neste sábado (7), das 8h às 17h, um arrastão contra a dengue em 11 bairros da região central da cidade. Desta vez, a ação vai percorrer os bairros Vila Maria, Jardim Bela Vista, Vila Mascarenhas, Vila Progresso, Jardim Jussara, Vila Kennedy, Monte Castelo, Vila Santos, Vila Paganine, Vila Nova São José e Jardim Frei Leopoldo. A expectativa é trabalhar 6.962 imóveis, de 175 quadras.
A operação tem como objetivo recolher os objetos que podem acumular água, além de fazer uma varredura contra o mosquito. Os agentes passarão de casa em casa orientando e auxiliando os moradores a recolher todo o material que pode ser descartado e aplicando larvicida em criadouros fixos. Um caminhão passará recolhendo todo o material.
Mais uma vez, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) alerta que esta é uma ação importante de prevenção e combate ao mosquito da dengue. Portanto, é fundamental que as pessoas entendam que a Prefeitura não vai recolher móveis velhos, como sofás e camas. Apenas os criadouros, aqueles objetos que podem juntar água e, por isso, representam um perigo já que favorecem a proliferação do mosquito.
Este será o 6º sábado consecutivo de arrastão. O governo do Estado prorrogou a vigência da campanha “Todos juntos contra o Aedes aegypti”, que agora vai até o final de maio. O projeto prevê repasses do Fundo Estadual de Saúde para o pagamento de diárias aos profissionais que trabalharem um dia a mais na semana. A remuneração extra será de R$ 120 por agente e para cada dia de trabalho. A previsão é colocar na rua 55 agentes, a cada sábado.
Nos cinco últimos sábados, a ação ocorreu em bairros da região norte, leste, sul, sudeste e outra da região leste, respectivamente. Já foram recolhidos mais de 3.500 quilos de objetos que poderiam servir como criadouros.
São José dos Campos tem até agora 1.082 casos confirmados de dengue, dos quais 999 autóctones (contraídos no próprio município) e 83 importados (contraídos em outros municípios). O município decretou epidemia no final de março. A cidade também já registrou 16 casos de zika vírus e 5 casos de chicungunya, todos importados.
Na contramão
Apesar de ter entrado “tecnicamente” em epidemia, o número de casos vem caindo na cidade. Até abril do ano passado a cidade tinha registrado 10.383 casos. Número dez vezes maior que este ano.
Os números mostram que a situação no município vai na contramão do país, que tem registrado aumento do número de casos em relação ao ano passado. Segundo o boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, até março haviam sido registrados 396.582 casos de dengue, em todo o país. O número é 52,6% maior do que o contabilizado no mesmo período de 2015, ano que registrou recorde histórico da doença.