Importância da luta antimanicomial é tema do sarau do projeto Leitura Livre
Secretaria de Governança
No mês da Luta Antimanicomial, o sarau do projeto Leitura Livre vai ressaltar a importância do incentivo a atividades que colaborem na propagação da saúde, transformando sentimentos adoecidos em arte, poemas e cores que celebrem a vida. A atividade será no Parque Vicentina Aranha (Rua Engenheiro Prudente de Meireles, 302 – Vila Adyana) neste sábado (14), às 15h, com entrada gratuita.
O sarau terá a apresentação do projeto musical "Drummond Punk e as Canções do Submarino Quântico", uma experimentação performática e sonora em torno da obra poética de Carlos Drummond de Andrade e outros poetas, realizando uma trilha cênica que transcorre cada verso de cada canção.
Também está programado o lançamento do livro Arte de Viver, do IV Concurso Nacional de Pintura, Poesia & Desenho, que teve como objetivo a valorização do trabalho intelectual e artístico dos pacientes portadores de esquizofrenia e transtorno bipolar por meio do desenho, da poesia ou da pintura. Alguns desses trabalhos artísticos, de pacientes do CAPS SUL, de São José dos Campos, foram premiados.
Outro livro que será lançado no evento é “Das Coisas”, de Fernando Selmer, com textos e frases curtas de cunho filosófico que falam do cotidiano das pessoas, tendo como ideia principal a de expressar pensamentos de forma sucinta.
A Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR), por meio do Projeto Leitura Livre, realiza todo segundo sábado do mês o sarau no Parque Vicentina Aranha para homenagear e valorizar escritores, além de celebrar datas comemorativas. Os encontros são permeados de muita arte e poesia.
O Projeto Leitura Livre disponibiliza no Parque Vicentina Aranha revistas, livros e gibis para a leitura gratuita.
Luta Antimanicomial
Esta é uma das atividades da programação da Semana da Luta Antimanicomial, elaborada pela Fundação Cultural Cassiano Ricardo, com palestras, oficinas, apresentações e vivências. O objetivo é a valorização da causa da saúde mental, contra os muitos anos em que os pacientes sofreram com os tratamentos invasivos e encarceramento, até a reforma psiquiátrica iniciada na década de 70.