O Programa Escola Interativa chegou à 36ª unidade nesta terça-feira (17), com a implantação em mais duas Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEF): Professor Flávio Berling Macedo, na Vila Maria, região central, e Professora Ilga Pusplatais, no Jardim Ismênia, região leste.

Na escola Professor Flávio Berling Macedo, os beneficiados com o programa serão os estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA), como a aluna Maria Aparecida Gomes Rodrigues. “A tecnologia é uma ferramenta que nos auxilia em tudo, até na pesquisa de uma receita de bolo na internet. Hoje, com a Escola Interativa na nossa escola, podemos afirmar que temos um novo horizonte de possibilidades.”

O prefeito ressaltou a importância do acesso dos alunos da EJA ao programa. “O objetivo da Escola Interativa é ensinar e é sempre tempo para aprender. Tudo isso é uma ferramenta nova, uma tecnologia nova, que não precisamos ter medo, vai ajudar o professor a ensinar e os alunos a aprenderem”, afirmou.

O diretor da escola Flávio Berling comemorou a conquista e destacou os benefícios pedagógicos. “É uma honra recebermos a implantação do Programa Escola Interativa, uma ferramenta que vai ajudar muito o professor em sala de aula e consequentemente aumentar o aprendizado dos nossos alunos.”

O Programa Escola Interativa, implantado nas escolas municipais desde julho de 2014, vem contribuindo decisivamente para um novo processo de aprendizagem que une tecnologia e pedagogia. A iniciativa tem capacitado profissionais de educação, modernizando e transformando toda a rede.

Até o final de 2016, serão 46 EMEFS e 76 escolas de Educação Infantil beneficiadas pelo programa, permitindo o acesso tecnológico e preparando mais de 60 mil alunos para o futuro.

Com o programa, as salas de aula das escolas municipais são equipadas com os seguintes recursos tecnológicos: servidor, notebook do professor, tablets, projetor interativo integrado com os demais equipamentos e conteúdo virtual obtido por meio de acesso à internet (via wifi).

De acordo com a coordenadora, o Programa Escola Interativa tem um novo modelo: “Os tablets ficam na escola para serem utilizados pelos alunos”, explicou. Segundo ela, o novo modelo será avaliado até o final do ano pela comunidade escolar e equipe pedagógica da Secretaria.

“Fizemos uma pesquisa junto às mães, pais, alunos, professores e gestores das escolas que já vêm utilizando o programa. A maioria acredita que se os tablets ficarem nas escolas poderão contribuir para aprendizagens mais significativas e melhores resultados pedagógicos.”

Além das EMEFS, outras 72 escolas de Educação Infantil foram contempladas pelo programa. Neste caso, a Escola Interativa vem sendo implantada nas Salas de Leitura, deixando o aprendizado ainda mais interessante e contribuindo para a qualidade de ensino das crianças.

Inaugurado pela Prefeitura em agosto de 2015, no bairro Floradas de São José, região sul da cidade, o Laboratório de Educação Digital e Interativa (LEDI) é um polo de cultura tecnológica voltada à comunidade escolar. Trata-se de um “centro de inteligência” do Programa Escola Interativa.

No LEDI, são realizadas atividades de Inclusão Digital, Educação Tecnológica e criação de conteúdo educativo digital, inclusive aplicativos e jogos instalados nos tablets. Mais de 2.500 pessoas já foram beneficiadas com atividades ligadas ao aprendizado tecnológico.

O Laboratório funciona em parceria com renomadas instituições: Unifesp – Campus de São José dos Campos, Centro de Tecnologia da Informação (CTI) Renato Archer, de Campinas, Fundação Lemann e Parque Tecnológico.