Fundação Cultural Cassiano Ricardo
O Parque Vicentina Aranha (Rua Engenheiro Prudente Meireles de Moraes, 302, Vila Adyana) será palco para quatro atividades do Contaí – Festival de Contações de Histórias de São José dos Campos, que ocorrerá entre os dias 2 e 6 de junho em várias regiões da cidade.
Nesta sexta-feira (3 de junho), às 16h, o paraense Guataçara Monteiro coordena a Oficina de Biojoia, que promete ser mais que a confecção de um colar sustentável de sementes, levando o público a vivenciar de forma lúdica a lenda do açaí, que remete ao feminino, ao cuidado e doação maternal. A oficina será sob as árvores, ao lado da Capela. As vagas são limitadas a 30 pessoas. Para participar, é necessário ter mais de 15 anos de idade. Informações e inscrições pelo telefone 3011–7090.
Ainda nesta sexta-feira, às 19h, será exibido a comédia nacional “Pequenas Histórias”, na qual a protagonista (Marieta Severo) conta breves e encantadoras histórias enquanto corta e costura pedaços de pano que se unem em uma grande e colorida colcha de retalhos. A exibição será na Sala de Leitura Réginaldo Poeta e integra o projeto Cinema no Parque.
No sábado (4 de junho), às 16h, o público visitará obras de arte mexicana por meio do curso A Cidade e Seus Artistas – Cidade do México. A atividade tem vagas limitadas para 30 pessoas, a partir de 16 anos de idade e será no Centro de Formação Profissional de Artes e Ofícios. Informações e inscrições pelo telefone 3011-7090.
A oficina será ministrada pelo professor Iriê Salomão Júnior, mestre em História e Crítica de Arte e editor-chefe da Revista Tecnography, que começa de forma descontraída e inusitada essa viagem pela Cidade do México, seus artistas e sua arte.
No domingo (5 de junho), às 10h, a representante da Associação Kimbundu de Cafundó, Regina Aparecida Pereira, ministra uma oficina de Bonecas Abayomi. A atividade também tem vagas limitadas a 30 participantes, com mais de 15 anos de idade, e será no Quiosque Alfredo Galvão. Informações e inscrições pelo telefone 3011-7090.
A pequena comunidade quilombola do Cafundó ficou famosa por ter sobrevivido como um pedaço do passado no coração de São Paulo. Localizado a apenas 125 km da capital, Cafundó ainda possui falantes de uma língua própria, a cupópia. Regina dividirá com o público a importância dos ancestrais quilombolas e as antigas lideranças do Cafundó na luta pelas terras e a preservação da cultura da sua comunidade; ao mesmo tempo que ensinará a técnica das bonecas Abayomi, verdadeiro símbolo de resistência e vínculo materno.
Parque Vicentina Aranha
Foi inaugurado pela Santa Casa de Misericórdia em 1924 como Sanatório Vicentina Aranha, um dos maiores centros para tratamento de tuberculose da América Latina. É tombado como patrimônio histórico pelo COMPHAC (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Paisagístico e Cultural do Município de São José dos Campos) e Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e turístico).
Desde 2006, funciona como Parque Vicentina Aranha e é gerido pela Prefeitura de São José dos Campos, tendo desde 2011 a Associação Joseense para o Fomento da Arte e da Cultura (AJFAC) como Organização Social de Cultura, a qual desenvolve atividades culturais no espaço e promove a recuperação das edificações com obras de manutenção e restauro.