Aedes tem baixa infestação, mas zona leste e centro preocupam
01/06/2016
 Aedes
Em toda cidade, foram encontrados 11.457 recipientes em condições favoráveis para o Aedes. 35,2% estavam com água parada Foto: Antonio Basílio/PMSJC

Secretaria de Governança

A mais recente Avaliação de Densidade Larvária (ADL), elaborada pelos técnicos do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), revelou que é baixa a infestação do Aedes aegypti em São José dos Campos. 

O estudo mostrou que o índice larvário (Índice Breteau) nas 16 regiões delimitadas pela Secretaria de Saúde, para o planejamento de ações de combate e controle da doença, ficou em 0,4, ou seja, bem abaixo de 1, que é a classificação considerada como limite aceitável pelo Ministério da Saúde. Foram visitados 17.004 imóveis, no período de 02 a 20 de maio.

No entanto, mesmo com esse bom resultado geral, duas regiões preocuparam os técnicos do CCZ, porque ficaram com Índice Breteau igual a 1,3: a região 5, formada por bairros da região central (Jardim Esplanada I e II, Vila Ema, Jardim Apolo, etc), e a região 15, que abrange parte da região leste da cidade (Santa Cecília II, Jardim São José e Águas da Prata).

Na região central, foram encontradas muitas larvas em ralos externos e plantas aquáticas. Já nos bairros da região leste, os criadouros com larvas mais encontrados foram as caixas d´água, latas e lonas.

Um destaque positivo foi a região sudeste, que teve índice igual a zero, ou seja, não foram encontradas larvas em nenhum dos imóveis vistoriados. O índice Breteau corresponde ao número de imóveis onde foram encontradas larvas do mosquito Aedes aegypti, durante a avaliação.

Em toda cidade, foram encontrados 11.457 recipientes em condições favoráveis para o Aedes aegypti. Deste total, 4.043 (35,2%) estavam com água parada. Dos que tinham água parada, 1,8% (75 recipientes) tinham larvas.

Para a gerente do CCZ, embora o IB (Índice Breteau) da cidade não esteja alto, o índice de algumas regiões chamou a atenção e, por isso, receberão uma atenção especial. “Já intensificamos as ações nessas áreas para tentarmos minimizar os riscos. No último sábado, focamos o arrastão na região central. Durante a semana, o alvo será os bairros da região leste”, disse.

Neste ano, foram registrados em São José 1314 casos de dengue (1.228 autóctones e 86 importados).

Campanha antecipada

Desde outubro de 2015, antecipando as ações em relação a maioria das cidades, a Prefeitura de São José dos Campos trabalha na campanha “Não dê Espaço Para o Mosquito”, com objetivo mobilizar a população para a prevenção. Um hotsite com informações sobre a doença e identificação dos agentes de combate à dengue foi disponibilizado para auxiliar os munícipes.