Secretaria de Promoção da Cidadania
“Eu cresci ouvindo histórias, e vivo contando histórias. O meu trabalho sempre privilegia o narrador. Não há nenhuma música minha, nenhuma peça que não tenha como linguagem principal a narração. Então, o meu trabalho, é o trabalho do contador de histórias.” Foi assim que Oswaldo Montenegro começou o show de encerramento do 2º Contaí – Festival de Contação de Histórias de São José dos Campos, na noite dessa segunda-feira (6).
Oswaldo Montenegro apresentou o show “Canção Nua”. Além de embalar o público com suas mais diversas canções, ele contou histórias de suas composições e de sua vida, curiosidades profissionais, fama e sucesso. Com o Teatro Municipal lotado, o cantor se sentiu em casa, desceu do palco, caminhou pela plateia e conversou olho no olho com os fãs.
O estilo teatral de cantar e contar histórias rendeu ao artista (cantor, compositor, escritor, poeta, diretor artístico e cineasta) o apelido de “Menestrel”, dado carinhosamente pelo crítico de artes Yani Chausky. “Ele sempre disse, em suas críticas ao nosso trabalho, que o que fazemos privilegia, em primeiro lugar, a contação de histórias, e isso aí é a minha cara mesmo (risos)”, comentou Oswaldo Montenegro.
A interação com público tomou metade do tempo do show, que durou mais de uma hora. Para a pedagoga Maria Goretti Simão, o espetáculo foi maravilhoso. “Resgatar a contação de histórias e o contato com o outro, que não deve ser só por um período de tempo, mas por uma vida inteira, e nós, profissionais de educação também somos responsáveis por isso.”
Essa foi a segunda edição do Contaí, festival que teve a duração de cinco dias, com mais e cem atividades gratuitas em todas as regiões da cidade. A realização foi da Secretaria de Promoção da Cidadania, com produção executiva da Associação Joseense para o Fomento da Arte e da Cultura (AJFAC), com parceria da Fundhas (Fundação Hélio Augusto de Souza). O evento teve apoio da Fundação Cultural Cassiano Ricardo e do Eco Museu.