Show Literomusical e Cinema no Parque agitam Vicentina Aranha
14/06/2016
 III Festival da Música Popular Brasileira da TV Record, em 1967.
o documentário “Uma noite em 67” (2010) retrata o polêmica final do III Festival da Música Popular Brasileira da TV Record, em 1967. Foto: Divulgação/FCCR

Secretaria de Governança

Um espetáculo musical que mistura poesia, (anti) romantismo e humor. Assim será o Show Literomusical de Kléber Albuquerque e Carlos Careqa neste domingo (19), às 10h30, no Bambuzal, ao lado da Capela Sagrado Coração de Jesus, no Parque Vicentina Aranha (Rua Engenheiro Prudente Meireles de Moraes, 302, Vila Adyana). A entrada é franca. 

Acompanhados pelos multi-instrumentistas Mário Manga (guitarra e violoncelo) e Rovilson Pascoal (violão, guitarra e ukelele), Kléber e Careqa apresentam canções de suas autorias. Kleber Albuquerque é nascido em Santo André e toca desde a infância. 

Carlos Careqa é ator, cantor, compositor e produtor catarinense. Trabalhou como compositor de trilhas para o teatro e trabalhou como ator em peças teatrais e no cinema. Lançou 11 discos, sendo dois em homenagem ao músico e ator estadunidense Tom Waits.

Além do espetáculo literomusical, a Biblioteca ao Ar Livre, uma biblioteca itinerante repleta de títulos infanto-juvenis, estará aberta das 9h às 13h para uma leitura tranquila no Parque.

Prestigiando o Dia do Cinema Nacional, o Parque Vicentina Aranha exibe na terça-feira (21), às 19h, o documentário “Uma noite em 67” (2010), um retrato da polêmica final do III Festival da Música Popular Brasileira da TV Record, 21 de outubro de 1967. A exibição será na Sala de Leitura Réginaldo Poeta. 

Com imagens de arquivo, o filme registra o momento do tropicalismo, os rachas artísticos e políticos na época da ditadura e a consagração de nomes que se tornaram ídolos. O Dia do Cinema Nacional é comemorado em 19 de junho em homenagem ao dia em que o ítalo-brasileiro Afonso Segreto, o primeiro cinegrafista e diretor do país, registrou as primeiras imagens em movimento no território brasileiro, em 1898.

Parque Vicentina Aranha

Foi inaugurado pela Santa Casa de Misericórdia em 1924 como Sanatório Vicentina Aranha, um dos maiores centros para tratamento de tuberculose da América Latina. É tombado como patrimônio histórico pelo COMPHAC (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Paisagístico e Cultural do Município de São José dos Campos) e Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e turístico). 

Desde 2006, funciona como Parque Vicentina Aranha e é gerido pela Prefeitura de São José dos Campos, tendo desde 2011 a Associação Joseense para o Fomento da Arte e da Cultura (AJFAC) como Organização Social de Cultura, a qual desenvolve atividades culturais no espaço e promove a recuperação das edificações com obras de manutenção e restauro.