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A Orquestra Sinfônica de São José dos Campos (OSSJC) realiza nesta quarta-feira (20), às 20h, o segundo encontro da Série Inverno das Vozes, no Teatro Municipal (Rua Rubião Júnior, 84, terceiro piso – Centro). Os ingressos são gratuitos e serão distribuídos no Parque Vicentina Aranha (Rua Engenheiro Prudente Meireles de Moraes, 302) até as 12h desta quarta-feira (20).

Esse mesmo espetáculo, marcado pela brasilidade musical, será apresentado pela OSSJC e a solista convidada, Mere Oliveira, no dia 31 de julho, no encerramento do 47º Festival Internacional de Campos do Jordão, às 12h, na Praça do Capivari.

No programa, está a peça Canoada (2013), composta pelo Diretor Artístico e Regente da OSSJC, o maestro Marcello Stasi (1964). Trata-se de uma abertura programática que representa o momento em que o aventureiro alemão Hans Staden (1525-1572) foi capturado pelos Tupinambás em Bertioga, e que o levaram em uma canoada até sua aldeia.

A segunda peça da noite, O Espantalho (1941), é um poema sinfônico escrito por um dos mais importantes compositores nacionais, Francisco Mignone (1897-1986). A peça foi inspirada em dois quadros do pintor Cândido Portinari (1903-1962) que retratam o sertão nordestino, a seca e a vida sertaneja.

A partir da metade do programa, a Orquestra Sinfônica de São José do Campos acompanha a solista Mere Oliveira, mezzo-soprano, premiada em sete competições nacionais e internacionais de canto lírico. Nascida em Taubaté, Mere já se apresentou em vários países da América do Sul e Europa em óperas e concertos em importantes Teatros. É especialista em Performance Vocal (Brasil-Itália) e dirige o Opera Studio do Vale – Núcleo Funac-Unitau.

As três peças finais, todas compostas pelo paulista nacionalista Camargo Guarnieri (1907-1993), trazem referências folclóricas da cultural nacional. A Serra do Rola Moça foi inspirada no poema homônimo de Mário de Andrade. A segunda, Três Poemas Afro-Brasileiros, foi tecida a partir de poemas afro-brasileiros, uma prática musical de Guarnieri para construção de suas obras. A última obra da noite, Quebra o côco, menina (1940) traz para o universo erudito a musicalidade do folclore nordestino.

OSSJC

A Orquestra Sinfônica de São José dos Campos foi criada em 2004, é mantida pela Prefeitura Municipal de São José dos Campos, através da Fundação Cultural Cassiano Ricardo e Secretaria Municipal de Educação, tendo a AJFAC (Associação Joseense para o Fomento da Arte e da Cultura) como entidade gestora.