SAMU participa de simulado de ataque terrorista nesta quinta-feira
Secretaria de Governança
As equipes do SAMU (Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência) de São José dos Campos participam nesta quinta-feira (21), a
partir das 15h, de um simulado de ataque terrorista que deixará 50 vítimas. O
treinamento será realizado no aeroporto da cidade.
O simulado envolverá cerca de 300 pessoas e
deve mobilizar 60 pessoas das equipes de resgate de urgência e emergência da
cidade, entre SAMU, Grupo de Resposta Aérea de Urgência (GRAU), COI (Centro de
Operações Integradas), Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial (BINFA) e
Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP).
Será simulada a chegada de uma delegação
estrangeira. Durante o desembarque, um segurança do aeroporto identificará um
suspeito entre as pessoas que estão no saguão. Ao ser abordado pelas
autoridades e diante dos questionamentos, ele aciona uma bomba, que explode e
faz diversas vítimas.
A administração aeroportuária local inicia
o procedimento de emergência, acionando as Forças de Segurança Pública. A área
é totalmente isolada e cães farejadores são levados para certificar que não
existam mais bombas. Só então a operação de salvamento é iniciada.
Depois disso, um novo cenário: um dos
terroristas, que conseguiu embarcar, mantém dez passageiros e quatro
tripulantes reféns dentro de uma aeronave e despacha uma bagagem contendo
artefatos explosivos. No simulado, será utilizado um Boeing 737.
“O objetivo, de todo o histórico fictício é
conferir a eficácia do Programa de Segurança Aeroportuária do aeroporto de São
José dos Campos e treinar as equipes para o caso de uma ocorrência real. O
preparo é importante, já que a Olimpíada se aproxima e São José está
estrategicamente localizada entre o eixo Rio-São Paulo”, disse o médico e
coordenador do SAMU de São José.
Como parte de preparação para a Olimpíada,
o SAMU acaba de adquirir cinco Kits de Desastres, que passam a compor os
equipamentos das unidades de atendimento básico e avançado, que será usado
durante o simulado.
“Esperamos que nunca precisemos usar esses
equipamentos em uma situação real. Mas, caso ocorra, é preciso que as equipes
estejam preparadas, treinadas e saibam exatamente o que fazer, em conjunto.
Cada um no seu papel e na sua área, com a agilidade e inteligência necessárias
para tratar a situação de extrema tensão. Isso é muito importante e, por isso,
o simulado é extremamente válido”, disse o coordenador.