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A Chama Olímpica chegou nesta terça-feira (26) a São José dos Campos por volta das 17h40, colocando a cidade definitivamente na rota da história das Olímpiadas. O principal símbolo dos Jogos foi recebido com emoção pelo público no estacionamento do Extra Colinas, na Avenida Jorge Zarur.Dois alunos da Escola Municipal Mercedes Carnevalli Klein, Pedro Emmanuel e José Fagundes, receberam a Tocha Olímpica, acompanhados do estudante da Escola Técnica Estadual Henrique Sander.
“Respeito o esporte. É uma tradição a condução da tocha e fazer parte da história dos Jogos Olímpicos e de São José é muito emocionante. Estou até sem palavras”, disse o estudante Pedro Emmanuel.
O companheiro de escola, José Fagundes, lembrou como eles acabaram sendo escolhidos para o momento. “Fizemos uma redação sobre as Olimpíadas e os Jogos Paralímpicos. Entre mais de oitocentas redações, a minha foi uma das escolhidas. Fiquei muito emocionado. Meus amigos e minha família estão aqui. É um momento muito especial”.
As pessoas que lotaram o estacionamento do supermercado fizeram fila para tirar fotos com uma tocha apresentada por patrocinadores do evento. Lá estava a dona de casa Maria da Glória Silva Lucas, 67 anos, vestida de verde-amarelo quase da cabeça aos pés. Ela aproveitou a passagem da tocha por São José para fazer uma declaração de amor ao esporte.
“Estou emocionada. Eu amo todos os esportes, não podia perder essa chance de ver a chama dos jogos, de presenciar esse momento na minha cidade. O mundo precisa de união e o esporte é o caminho mais rápido para isso. Estou muito feliz, é um dos momentos mais felizes da minha vida”, disse a dona de casa.
Outros compartilharam a emoção do momento. “É muito interessante, não só por ser em nossa cidade, mas principalmente por ser um evento tão importante e que abre espaço para o nosso esporte que é o skate. Estou muito feliz em saber que a Pâmela Rosa que é daqui, uma campeã do nosso esporte, estará nos representando levando a tocha”, disse a estudante Karen Mello de 25 anos.
O comerciante Samir Jarrouj, 37 anos, que trabalha em São Paulo, mas é natural de Caçapava, iniciou o revezamento, saindo do estacionamento supermercado e subindo a Avenida São João. Era apenas o início de uma corrida que uniu a cidade no ritmo do esporte.
“Estou feliz e espero que a tocha seja um elo de união e paz não só do Brasil, mas de todo o mundo. Meu coração está acelerado, serão 200 metros de muita emoção”, comentou o comerciante antes de cumprir sua etapa no revezamento.