ADL mostra a menor infestação do Aedes aegypti desde 2010
11/08/2016

Secretaria de Governança

A mais recente Avaliação de Densidade Larvária (ADL), elaborada pelos técnicos do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), revelou que São José dos Campos tem a mais baixa infestação do Aedes aegypti, desde agosto de 2010.

O estudo mostra que o índice larvário (Índice Breteau) nas 16 regiões delimitadas pela Secretaria Municipal de Saúde para o planejamento de ações de combate e controle da doença ficou em 0, ou seja, praticamente não foram encontradas larvas do mosquito transmissor da dengue na cidade. Foram visitados 16.870 imóveis, no período de 11 a 29 de julho.

O índice Breteau corresponde ao número de imóveis nos quais foram encontradas larvas do mosquito Aedes aegypti, durante a avaliação. Durante a visitas, foram encontrados 14.945 recipientes que serviriam como criadouros do mosquito. Deste total, 4.266 (28%) estavam com água, mesmo no tempo seco. Porém, somente em 11 recipientes (0,25%) continham larvas e, desses, apenas 6 (54%) tinham larvas de Aedes aegypti.

Outro fator observado no levantamento é que de todos os recipientes encontrados, 52% deles são do tipo removível, portanto, com possibilidade de eliminação.

Os seis focos de Aedes aegypti encontrados ocorreram de forma dispersa, mostrando que, apesar do índice baixo, a presença do mosquito está em toda a cidade: um no Bairro dos Freitas (em vaso sanitário), um no Urbanova (pratinho de planta), um no Jardim Esplanada (Vaso de planta), um no Jardim Santa Madalena (ralo externo), um no Jardim das Industrias (pneu) e um na Vista Verde (em tambor, utilizado para armazenamento de água).

“Os resultados mostram que os índices caíram o que deixa claro que, de fato, todas as ações conjuntas realizadas para o enfrentamento à proliferação do Aedes aegypti surtiram efeito, baixando a infestação do mosquito de 0,6, no mesmo período do ano passado, para 0 este ano”, disse a gerente do CCZ.

Para o secretário da Saúde, apesar do bom resultado, o trabalho não pode parar nunca. “Os agentes continuam nas ruas, todos os dias, de casa em casa, porque o trabalho de prevenção e controle não tem descanso. E continuamos contando muito com o apoio da população”, disse.

Neste ano, até agora, foram registrados em São José 1.559 casos de dengue (1.454 autóctones e 105 importados).