Tema da Flim 2016 é “A Literatura e as Cidades”
23/08/2016
A Literatura e as Cidades
Produzida pela AJFAC, a Flim 2016 tem a curadoria do escritor Alberto Martins, autor de história de horizonte e A História dos Ossos Foto: Divulgação

Secretaria de Governança

A terceira edição da Flim – Festa Literomusical do Parque Vicentina Aranha, será entre os dias 16 e 18 de setembro e trará nomes como Paulo Lins, Chacal e Leonardo Gandolfi e João Bosco. Eles estarão em mesas de debates, shows, oficinas, saraus com o objetivo de discutir pelo prisma da arte a “cidade” que os seres humanos ocupam.

Produzida pela Associação Joseense para o Fomento da Arte e da Cultura (AJFAC), a Flim 2016 tem a curadoria do escritor Alberto Martins, autor dos premiados Goeldi: história de horizonte e A História dos Ossos, entre outros. “Queremos fazer as perguntas para as quais a literatura tem a resposta. Como ela interpreta a experiência da cidade, dos seus tempos, espaços, convívio e tudo que o espaço urbano causa nas nossas vidas”, explica Martins.

Além da mesa de abertura que discutirá o tema principal, a Flim terá mais cinco debates com escritores convidados: “A Cidade – Modos de Estar”, “A Cidade Vista por seus Escritores”, “Cidade em Trânsito”, “Calçadas, Esquinas e Quebradas” e “A Cidade e os Nomes”.

No dia 17 de setembro, ocorrerão quatro mesas de debates. Na primeira, “A Cidade – Modos de Estar”, que será às 10h, Guilherme Wisnik, Leonardo Gandolfi e Paula Carnevalli, sob a mediação do curador do evento, Alberto Martins, enxergam a arte, a arquitetura, a ação poética e a literatura como meios para ativar a percepção da cidade e da cidadania, no passado e no presente.

A segunda mesa será às 14h. “A Cidade em Trânsito” tenta entender a passagem da vida em uma cidade pequena para uma metrópole contemporânea, o que acarreta uma série de mudanças na percepção, na memória e na sensibilidade. Como essa mudança de escalas se revela na literatura? A conversa será entre os convidados Guilherme Tauil, Carol Rodrigues e Joca Reiners Terron.

Uma conversa sobre cidades reais e os escritores que as viveram e recriaram na literatura: o Rio de Janeiro, de Lima Barreto, a Buenos Aires, de Jorge Luis Borges, a São Petersburgo, de Dostoiévski e a São Paulo, de João Antonio. Isso estará na mesa “A Cidade e Seus Nomes”, às 16h. Beatriz Rezende, Guilhermo Saavedra e Mario Francisco Ramos são os convidados.

A última mesa do dia 17, às 18h, será “Calçadas, Esquinas e Quebradas”. Paulo Lins, Ricardo Aleixo, Lourenço Mutarelli e Mário Bortolotto tentam mergulhar no senso e contrassenso urbano, e como a arte e a literatura contemporâneas lidam com esse verso e reverso nas cidades.

No dia 18, às, 10h, José Luiz Peixoto e Murilo Marcondes de Moura, sob mediação de Rita Elisa Seda, discutem as linguagens que habitam e inventam as cidades na mesa “A Cidade e os Nomes”. Uma conversa sobre como a literatura pode transportar autores e leitores a lugares onde nunca estiveram, conferindo-lhe um alto grau de “realidade poética”.

A terceira edição da Festa Literomusical do Parque Vicentina Aranha (FLIM) tem apoio do Programa de Ação Cultural da Secretaria de Estado da Cultura, Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura de São José dos Campos; em parceria com a Fundação Cultural Cassiano Ricardo, SESC, SESI, SENAC e Oficina Cultural Altino Bondesan.

Música

A Flim 2016 também terá uma programação musical que vai ecoar pelos pavilhões do Vicentina Aranha e percorrer os prédios dos arredores. Quem abre essa programação musical é João Bosco, na sexta-feira (16 de setembro), às 21h. No sábado (17), também às 21h, será a vez da Filarmônica de Paságarda. O Barbatuques se apresenta no domingo (18), às 11h30.