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O bambu será o tema principal do Projeto Museu Vivo deste domingo (25), que ocorre das 14h às 17h, no lado externo do Museu do Folclore (Avenida Olivo Gomes, 100 – Parque da Cidade), em Santana. O Projeto reúne pessoas da comunidade, que detêm diferentes saberes da cultura popular. O evento é aberto ao público.
Para a atividade deste domingo, foram convidados Adriana Nishimura Pessoto, Maria Luiza da Cruz e Marco Antonio da Costa Orokzala, que mostrarão como o bambu pode ser utilizado no artesanato, na culinária e na música.
Adriana Nishimura Pessoto é natural de Santa Cruz do Rio Pardo (SP) e mora em São José dos Campos há mais de 40 anos. Ela vai mostrar como se prepara uma carne moída refogada usando o broto de bambu entre os ingredientes. Apesar da origem oriental, Adriana aprendeu a cozinhar o broto de bambu com a mãe de uma amiga. Hoje já conhece todo o processo de produção e colheita do broto.
A joseense Maria Luiza da Cruz, moradora do bairro do Caetê, faz diferentes peças de artesanato utilizando vários tipos de matéria-prima, especialmente o bambu. Tudo que aprendeu sobre o uso do bambu foi com seu pai, desde o momento certo para a colheita, o preparo e a confecção dos objetos, entre eles peneiras, cestos de roupa e covos de pesca.
Marco Antonio da Costa Orokzala reside em Monteiro Lobato, no bairro do Souza, onde desenvolve o que aprendeu com o pai e seu mestre Didi, da Bahia: a construção de tambores de bambu (muito utilizados em manifestações religiosas e danças folclóricas) e outros instrumentos.
A programação especial também marca o encerramento da participação do Museu do Folclore na 10ª Primavera de Museus, promovida pelo Ibram, e que este ano teve como tema ‘Museus, Memórias e Economia da Cultura’. Durante quatro dias (20 a 23 de setembro) grupos de estudantes (agendados) e visitantes espontâneos vivenciaram a diversidade de usos do bambu e sua importância na cadeia produtiva do artesanato.
Mais informações pelo telefone 3924-7318 ou pelo site www.museudofolclore.org.