Os futuros moradores do residencial Bom Retiro II, construído no bairro Novo Horizonte, zona leste de São José dos Campos, assinaram nesta quarta-feira (9) o contrato de financiamento de suas respectivas moradias no empreendimento. Para eles, o momento marcou o fim de uma dramática espera na fila por uma casa própria na cidade e o início de uma vida nova para seus familiares.

Carmem Lúcia Ramos de Melo, 41 anos, passou os últimos 16 anos aguardando por uma oportunidade de comprar uma casa em São José e sair do aluguel pago com a renda que ganha trabalhando como auxiliar de serviços gerais. “Não acreditava que iria conseguir crédito com o salário que ganho”, explicou ela durante a assinatura de contrato realizada no Centro da Juventude.

Os planos da família agora é investir os R$ 600 que vão economizar com o aluguel na filha, que acabou de se formar no ensino médio e pretende fazer uma faculdade. “Podemos ter novos sonhos e investir na formação dela agora. É uma alegria muito grande saber que vamos começar o próximo ano numa casa própria”, disse Carmem.

Com o mesmo sentimento, todas as 198 famílias assinaram o contrato de suas novas casas no residencial Bom Retiro II. No evento, organizado pela Secretaria de Habitação e Caixa Econômica Federal, agente financiador dos imóveis, todos os beneficiados foram informados sobre a entrega das chaves das unidades até o final deste ano.

“Além de assinar os contratos, as famílias já estão saindo com o pedido de ligação de energia elétrica nos seus apartamentos. Elas vão mudar com toda infraestrutura básica instalada dentro e fora do conjunto habitacional, uma vez que o bairro possui escolas, creches, áreas de lazer, unidade de saúde e uma rede de comércio estabelecida”, afirmou o secretário de Habitação.

O conjunto Bom Retiro II está localizado no Novo Horizonte, bairro região leste de São José. Os apartamentos possuem 2 quartos, sala, cozinha, banheiro, área de serviço e vaga de garagem. O valor da parcela que será paga ao banco varia de acordo com a renda familiar dos beneficiados, que também precisarão contribuir com uma taxa de condomínio.

As famílias contempladas também já foram informadas sobre os trabalhos de assistência social prestado pela Prefeitura. Por meio de uma empresa especializada, todos terão acesso a atividades que promovam perspectivas de convívio social, organização familiar e a gestão comunitária dos espaços comuns.

As ações devem tocar em assuntos como sustentabilidade e geração de emprego e renda com encaminhamentos para cursos de qualificação. Essa iniciativa faz parte da Política Nacional de Habitação de Interesse Social, do Ministério das Cidades.