Prefeitura apresenta para população estudo atualizado das áreas de risco
Secretaria de Proteção ao Cidadão
A apresentação pública da primeira fase do
Plano Municipal de Redução de Risco (PMRR), realizada nessa segunda-feira (12),
reuniu dezenas de munícipes, que tiveram acesso a informações atualizadas da
situação das áreas de risco na cidade, no CEFE (Centro de Formação do
Educador), em Santana.
O prefeito participou da
cerimônia acompanhado do coordenador regional da Defesa Civil, capitão da
Polícia Militar Rinaldo de Araújo Monteiro, e demais autoridades locais. O
relatório preliminar aponta estratégias futuras a serem adotadas, por parte da
Prefeitura, para reduzir ou erradicar os perigos de deslizamento de encostas e
inundações nos locais apontados como de risco.
Representantes do IPPLAN (Instituto de
Pesquisa, Administração e Planejamento), órgão responsável pelo estudo, estavam
acompanhados de técnicos da empresa Regea Geologia, Engenharia e Estudos
Ambientais Ltda, que prestou consultoria ao instituto e apresentou o relatório
do PMRR.
“Com este estudo técnico, a Prefeitura
consegue identificar o tipo de risco, onde ele está situado, a gravidade e
assim tomar uma série de medidas para reduzir e inibir esse risco para que
reside nestas áreas”, disse o geólogo do Regea, Luiz Antonio Bongiovanni,
durante a explanação.
Estudo
De acordo com o estudo, a cidade tem hoje 54
áreas consideradas de risco, em 46 bairros. Do total de áreas, 17 possuem risco
de deslizamento e estão inseridas nesta Fase 1. Das 37 restantes, que serão
apresentadas em outra etapa, 18 indicam risco de deslizamento e 19 de inundação.
Oito locais possuem mais de um risco (por isso a quantidade de bairros é
inferior ao número de áreas).
“O trabalho de campo foi concluído e a etapa
seguinte é a compilação dos dados da Fase 2 do Plano, para que aconteça uma
nova chamada pública, no próximo ano, e posteriormente buscaremos recursos para
a realização de obras junto ao Ministério das Cidades”, afirmou o engenheiro da
Defesa Civil de São José dos Campos, Daniel Simões.
Nesta primeira fase do estudo, estão
contempladas 17 áreas: Morro dos Macacos/Dona Nega, Freitas/Quarta Travessa,
Jardim Guimarães, Chácaras Havaí, Chácaras Araújo, Águas de Canindú, Santo
Angelo, Buquirinha I, Buquirinha II, Chácaras Oliveiras, Mirante do Buquirinha,
Altos do Caetê, Chácaras Taquari, Chácara do Florindo, Chácara Miranda, Fazenda
Boa Vista e Rio Comprido.
Para acompanhar o trabalho, a Prefeitura
formou um Grupo Especial de Apoio e Coordenação à Execução da Política
Municipal de Proteção à Defesa Civil e da Política Habitacional. Este grupo é
coordenado pela Secretaria Especial de Defesa do Cidadão, com a participação de
representantes das Secretarias de Habitação, Regularização Fundiária, Assuntos
Jurídicos, Meio Ambiente, Planejamento Urbano, Obras, Serviços Municipais e
Desenvolvimento Social.
Aprovação
Na apresentação, a população fez
questionamentos sobre as ações futuras nas áreas de risco, mas demonstrou
contentamento com a execução do PMRR. “Este mapeamento foi bem mais elaborado
que os anteriores, pois contou com a presença de técnicos da área”, falou a
manicure Aparecida Gonzaga, moradora do bairro Chácara do Havaí, há 17 anos.
Para o aposentado José Bernardes de Melo, que
reside no Águas de Canindu 2, o resultado do estudo e a presença da equipe de
profissionais nas áreas, trará mais segurança sobre quais providências a tomar
para evitar ocorrências. “Concordo com a realização deste mapeamento, é muito
positivo para os moradores, que agora têm mais orientações a respeito dos riscos.”
Para dar continuidade ao trabalho de campo
nas áreas de risco, agentes da Defesa Civil de São José dos Campos acompanharam
o mapeamento e foram treinados pela empresa Regea para que possam executar
ações futuras. O relatório preliminar do PMRR está disponível para consulta pública no site da
Prefeitura.