Prefeitura apresenta para população estudo atualizado das áreas de risco
13/12/2016
lano identifica tipo de risco, onde ele está situado e a gravidade. A partir daí, define medidas para reduzir o risco para que reside na área
Plano identifica tipo de risco, onde ele está situado e a gravidade. A partir daí, define medidas para reduzir o risco para que reside na área Foto: Divulgação

Secretaria de Proteção ao Cidadão

A apresentação pública da primeira fase do Plano Municipal de Redução de Risco (PMRR), realizada nessa segunda-feira (12), reuniu dezenas de munícipes, que tiveram acesso a informações atualizadas da situação das áreas de risco na cidade, no CEFE (Centro de Formação do Educador), em Santana.

O prefeito participou da cerimônia acompanhado do coordenador regional da Defesa Civil, capitão da Polícia Militar Rinaldo de Araújo Monteiro, e demais autoridades locais. O relatório preliminar aponta estratégias futuras a serem adotadas, por parte da Prefeitura, para reduzir ou erradicar os perigos de deslizamento de encostas e inundações nos locais apontados como de risco.

Representantes do IPPLAN (Instituto de Pesquisa, Administração e Planejamento), órgão responsável pelo estudo, estavam acompanhados de técnicos da empresa Regea Geologia, Engenharia e Estudos Ambientais Ltda, que prestou consultoria ao instituto e apresentou o relatório do PMRR.

“Com este estudo técnico, a Prefeitura consegue identificar o tipo de risco, onde ele está situado, a gravidade e assim tomar uma série de medidas para reduzir e inibir esse risco para que reside nestas áreas”, disse o geólogo do Regea, Luiz Antonio Bongiovanni, durante a explanação.

Estudo

De acordo com o estudo, a cidade tem hoje 54 áreas consideradas de risco, em 46 bairros. Do total de áreas, 17 possuem risco de deslizamento e estão inseridas nesta Fase 1. Das 37 restantes, que serão apresentadas em outra etapa, 18 indicam risco de deslizamento e 19 de inundação. Oito locais possuem mais de um risco (por isso a quantidade de bairros é inferior ao número de áreas).

“O trabalho de campo foi concluído e a etapa seguinte é a compilação dos dados da Fase 2 do Plano, para que aconteça uma nova chamada pública, no próximo ano, e posteriormente buscaremos recursos para a realização de obras junto ao Ministério das Cidades”, afirmou o engenheiro da Defesa Civil de São José dos Campos, Daniel Simões.

Nesta primeira fase do estudo, estão contempladas 17 áreas: Morro dos Macacos/Dona Nega, Freitas/Quarta Travessa, Jardim Guimarães, Chácaras Havaí, Chácaras Araújo, Águas de Canindú, Santo Angelo, Buquirinha I, Buquirinha II, Chácaras Oliveiras, Mirante do Buquirinha, Altos do Caetê, Chácaras Taquari, Chácara do Florindo, Chácara Miranda, Fazenda Boa Vista e Rio Comprido.

Para acompanhar o trabalho, a Prefeitura formou um Grupo Especial de Apoio e Coordenação à Execução da Política Municipal de Proteção à Defesa Civil e da Política Habitacional. Este grupo é coordenado pela Secretaria Especial de Defesa do Cidadão, com a participação de representantes das Secretarias de Habitação, Regularização Fundiária, Assuntos Jurídicos, Meio Ambiente, Planejamento Urbano, Obras, Serviços Municipais e Desenvolvimento Social.

Aprovação

Na apresentação, a população fez questionamentos sobre as ações futuras nas áreas de risco, mas demonstrou contentamento com a execução do PMRR. “Este mapeamento foi bem mais elaborado que os anteriores, pois contou com a presença de técnicos da área”, falou a manicure Aparecida Gonzaga, moradora do bairro Chácara do Havaí, há 17 anos.

Para o aposentado José Bernardes de Melo, que reside no Águas de Canindu 2, o resultado do estudo e a presença da equipe de profissionais nas áreas, trará mais segurança sobre quais providências a tomar para evitar ocorrências. “Concordo com a realização deste mapeamento, é muito positivo para os moradores, que agora têm mais orientações a respeito dos riscos.”

Para dar continuidade ao trabalho de campo nas áreas de risco, agentes da Defesa Civil de São José dos Campos acompanharam o mapeamento e foram treinados pela empresa Regea para que possam executar ações futuras. O relatório preliminar do PMRR está disponível para consulta pública no site da Prefeitura.