A Prefeitura de São José dos Campos encerrou no último sábado (29), na região leste da cidade, os arrastões programados para este semestre de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor das arboviroses, como dengue, chikungunya, zika e febre amarela. Em 13 ações realizadas desde fevereiro em todas as regiões, foram recolhidos 12.260 quilos de materiais inservíveis.

De acordo com balanço da Secretaria de Saúde, foram visitados 39.518 imóveis, sendo que 28.779 foram efetivamente trabalhados, pois 27,7% deles estavam fechados ou desabitados no momento da visita.

Os arrastões começaram no dia 4 de fevereiro e prosseguiram em todos os sábados seguintes, inclusive durante os feriados prolongados, até 29 de abril. No último, a equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) visitou o Jardim Santa Inês, Jardim Castanheira e Jardim Paraíso do Sol. Durante o arrastão, eles recolhem objetos que podem acumular água e aplicam larvicida em criadouros fixos.

Mesmo com o fim dos arrastões, o trabalho de campo não para. Na próxima segunda-feira (8), a equipe do Centro de Zoonoses inicia uma nova avaliação de densidade larvária em todas as regiões da cidade.

A primeira, realizada em janeiro, revelou um índice de 1,0, que representa estado de alerta em relação à infestação do Aedes aegypti em São José dos Campos. O índice larvário (índice Breteau) corresponde ao número de imóveis onde foram encontradas larvas do mosquito durante a avaliação.

Paralelamente, a Prefeitura segue com as atividades de rotina de bloqueio e nebulização nos casos positivos para as arboviroses, além das vistorias periódicas e pré-agendadas nos pontos estratégicos (como cemitérios, borracharias, recicladores) e nos imóveis especiais (unidades de saúde, escolas, supermercados, shoppings, lugares cadastrados de grande circulação de pessoas).

As equipes do CCZ também fazem atendimentos rotineiros de vistoria em locais informados à Central 156 e ao Disque-Dengue.