A Prefeitura de São José dos Campos realiza, a partir da próxima semana, a segunda avaliação de densidade larvária do ano. O objetivo do trabalho é verificar os níveis de infestação de larvas do mosquito Aedes aegypti em diferentes regiões da cidade.

O levantamento, que é feito pelas equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), também possibilita saber onde há maior predominância e o tipo de criadouro (recipiente que possa acumular água) mais comum em cada região.

A campanha ocorrerá entre os dias 8 e 22 de maio, seguindo metodologia preconizada pela Sucen (Superintendência de Controle de Endemias). Foram sorteadas 385 quadras, com previsão de 12.169 imóveis a ser visitados, distribuídos entre 9 bairros da região oeste, 33 da região sul, 19 da região central, 18 da região norte, 37 da região leste e 12 da região sudeste.

Trabalharão nesta atividade sete equipes, com aproximadamente 70 agentes de combate a endemias.

Com base nos dados obtidos nessa avaliação, serão definidas as melhores formas de combate às doenças no próximo período. Por exemplo, pode-se redirecionar e intensificar algumas medidas ou alterar as estratégias de controle do mosquito adotadas pelo município.

A primeira avaliação, feita em janeiro, revelou um índice de 1,0, que representa estado de alerta em relação à infestação do Aedes aegypti. A classificação 1,0 é considerada pelo Ministério da Saúde como limite aceitável.

Embora tenha havido uma queda de mais de 80% nos casos de dengue neste ano, em comparação com 2016, a Prefeitura entende que o monitoramento precisa ser constante, sobretudo no controle aos possíveis criadouros do mosquito transmissor das arbovirores, como dengue, chikungunya, zika e febre amarela.

O primeiro quadrimestre registrou um total de 249 pacientes acometidos pela doença no município. Segundo a Secretaria de Saúde, a baixa circulação do vírus se deve ao momento sazonal da doença em todo ao Brasil e também às ações de prevenções, intensificadas desde janeiro.