Técnicos vão aplicar inseticidas para controlar doenças
09/05/2017
O jequitibá no Eugênio de Melo, na zona leste de São José dos Campos
A árvore, localizada em Eugênio de Melo (região leste), tem aproximadamente 500 anos e é um símbolo de São José dos Campos Foto: Charles de Moura/PMSJC

Secretaria de Manutenção da Cidade

A Prefeitura de São José dos Campos inicia, nesta quarta-feira (10), a recuperação do jequitibá-rosa, no distrito de Eugênio de Melo (região leste), que foi atingido por um incêndio no último dia 11 de abril. O serviço será executado pela Secretaria de Manutenção da Cidade.

Nesta quarta, os técnicos da Assessoria de Arborização e Áreas Verdes vão realizar, a partir das 8h30, a primeira aplicação de inseticidas e fungicidas para o controle de pragas e doenças.

No dia seguinte, quinta-feira (11), começará a adubação química. Nesta frente de atuação, serão três aplicações dos produtos em um período de 45 dias.

Vencido este ciclo, os técnicos vão esperar 30 dias pela resposta fisiológica da árvore para decidir sobre as novas ações. A adubação química será feita trimestralmente, com o objetivo de revigorar a copa da árvore.

Também será realizado um trabalho intensivo no interior da árvore, de onde foi retirada recentemente a madeira apodrecida, além de limpeza de galhos secos no entorno para evitar novos focos de incêndio.

Recuperação

O novo plano de recuperação do jequitibá, que tem 500 anos e é a árvore-símbolo de São José, foi definido após vistoria técnica realizada por funcionários da Prefeitura no último dia 4, quando ficou constatado que o incêndio não atingiu profundamente o tecido vivo, o que facilitará os novos procedimentos.

Após o incêndio no último dia 11 de abril, já foram plantadas 12 árvores no entorno do jequitibá-rosa. São elas: 4 ipês-rosas, 2 ipês-brancos, 2 jequitibás-rosas, 2 mirindibas e 2 semipirunas.

Monitoramento

Desde 2006, está em execução um plano de recuperação jequitibá-rosa de Eugênio de Melo, que será intensificado para que a árvore possa voltar à situação pré-incêndio, o que deverá levar cerca de quatro anos.