Programação semanal começa com encontro de talentos
16/05/2017
Monitor de computador, antena parabólica, avião, satélite, disquete e fita cassete
A segunda edição de A Cidade em 4 Tempos apresenta um diálogo sobre a tradicional identidade tecnológica e inovadora do município Foto: Divulgação

Fundação Cultural Cassiano Ricardo

Nesta terça-feira (16), às 19h30, a Capela Sagrado Coração de Jesus, no Parque Vicentina Aranha (Rua Prudente Meirelles de Moraes, 302, Vila Ady Anna), recebe parte do Encontro de Talentos e Arte Dona Eta, que foi criado em 1995 em homenagem à mãe do idealizador, Diógenes Anthony Marcondes Antunes. O evento, realizado sempre na data de aniversário de Dona Eta, cresce e a cada ano oferece espetáculos de música, teatro, cinema, poesia, dança, fotografia e exposições de arte.

Na 23ª edição, o Encontro de Talentos e Arte Dona Eta reúne neste concerto oito corais da região: Instituto de Ciência e Tecnologia de São José dos Campos – Unesp, da Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá, Libercanto, Schola Cantorum Tagaste, ADC-CTA, Fórum Trabalhista de São José dos Campos, Faculdade da Terceira Idade – Univap e Cantares da APVE, com regência de Sandra Mendes Sampaio, Rafael Braga e Marcio Faria e participação especial da pianista Jeannie Silva.

Na quinta-feira (18), às 19h30, o Parque Vicentina Aranha realiza o segundo de quatro encontros que serão realizados até o aniversário de 250 anos de São José dos Campos (comemorado em 27 de julho), denominados A Cidade em 4 Tempos. O parque traça um panorama sobre a formação do município e apresenta reflexões sobre a cidade do futuro por meio de diálogos construtivos com especialistas e convidados.

Com o tema São José dos Campos das Ciências, Tecnologias e Inovação, a segunda edição de A Cidade em 4 Tempos apresenta um diálogo sobre a tradicional identidade tecnológica e inovadora do município. Nas últimas décadas, as transformações tecnológicas têm tido impacto em todas as esferas da vida nas cidades.

Para protagonizar este diálogo, o projeto recebe o professor Marco Antônio Raupp, ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação e atual diretor do Parque Tecnológico de São José dos Campos, graduado em física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, doutor em matemática pela Universidade de Chicago e livre-docente pela Universidade de São Paulo (USP); e o professor Anderson Ribeiro Correia, reitor do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), que possui graduação em engenharia civil pela Universidade Estadual de Campinas, mestrado em engenharia de infraestrutura aeronáutica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica e doutorado em engenharia de transportes pela Universidade de Calgary.

No sábado (20) de manhã, o Parque oferece atividades saudáveis do projeto Vicentina Qualidade de Vida. Às 8h30 acontece uma prática de artes corporais da medicina tradicional chinesa, seguida de uma aula aberta de pilates solo às 9h30, com exercícios para o benefício do corpo e da mente. Para participar de ambas as atividades, basta comparecer e trazer canga, toalha ou tapete de ioga.

No domingo (21), a partir das 10h, ocorre o terceiro de quatro encontros da Vivência Dança Materna a partir das 10h. A atividade é uma proposta para gestantes, pais e mães com bebês de colo, com finalidades terapêuticas integradas e artísticas. Nas oficinas, são realizadas atividades de movimento do corpo por meio de exercícios criativos, rítmicos, musicais e coreográficos, utilizando a cultura regional, cirandas e cantigas populares de roda.

Ainda no domingo, às 10h30, o projeto Música no Parque apresenta o show Nossa Ciranda, o primeiro trabalho solo do cantor e compositor Victor Mendes, que apresenta um caldeirão de referências musicais que concilia temas universais, como amor, morte, natureza e universo cotidiano das grandes cidades. Esse trabalho traz desde influências da MPB à livre improvisação e criação coletiva. 

Sobre o Parque Vicentina Aranha

Foi inaugurado pela Santa Casa de Misericórdia em 1924 como Sanatório Vicentina Aranha, um dos maiores centros para tratamento de tuberculose da América Latina. É tombado como patrimônio histórico pelo Comphac (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Paisagístico e Cultural do Município de São José dos Campos) e Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e turístico).

Desde 2006, funciona como Parque Vicentina Aranha. É mantido pela Prefeitura de São José dos Campos, tendo desde 2011 a Afac (Associação para o Fomento da Arte e da Cultura) como gestora e responsável por desenvolver atividades culturais no espaço e promover a recuperação das edificações com obras de manutenção e restauro.