Mulheres da Urbam assumem funções antes exercidas por homens
23/05/2017
Mulheres da Urbam assumem funções antes exercidas por homens
"Estou há dois meses na coleta e estou me adaptando bem. É um trabalho puxado. Então precisa ter força de vontade", conta Janaína Foto: Beto Freitas/PMSJC

Secretaria de Urbanismo e Sustentabilidade

As mulheres estão assumindo várias funções antes exercidas, quase que exclusivamente, pelos homens na Urbam. Na coleta seletiva, sete colaboradoras passaram nos exames práticos da seleção interna e já atuam nos bairros da cidade. A vigilância, que antes tinha uma funcionária, agora possui cinco exercendo a função que garante a integridade dos funcionários e a segurança do patrimônio da empresa.

“Vejo como um privilégio poder trabalhar numa atividade que exige tanta responsabilidade e atenção”, ressaltou Mara Lúcia de Oliveira, que trabalhou cinco anos como auxiliar de serviços gerais no Centro de Triagem. “Ainda tem muito preconceito, mas aos poucos vamos vencendo as barreiras e mostrando que somos capazes. Cada dia aprendo mais e vou me esforçar muito para continuar merecendo esta vaga”.

Salete Silva de Carvalho, 17 anos trabalhando como auxiliar de serviços gerais, também teve oportunidade de mudar de setor e atua na vigilância. “Foi uma conquista importante. Eu já havia tentado vários concursos internos e nunca desisti. As pessoas devem insistir nos seus sonhos. Eu não desanimei, mesmo quando muitos diziam que a função poderia ser difícil porque, na maioria das vezes, é exercida pelos homens. Estou feliz por conseguir esta oportunidade”.

Correr atrás do caminhão da coleta é uma tarefa que exige esforço físico e habilidade. Se engana quem pensa que não é atividade para mulheres. Após trabalhar por dez meses na limpeza urbana, Janaína Aparecida Corrêa se inscreveu para a coleta seletiva. “Estou há dois meses na coleta e estou me adaptando bem. É um trabalho puxado. Então precisa ter força de vontade”.

Janaína dá um conselho para quem quer se lançar nas atividades tipicamente masculinas. “É preciso abraçar as oportunidades que surgem. O tipo de atividade não tem importância, pois todas nós somos capazes”.