Prefeitura vacina rebanho bovino contra a aftosa e raiva
01/06/2017
Prefeitura vacina rebanho bovino contra a aftosa e raiva
São José é uma das poucas cidades do país que arca com o custo da vacinação e de profissionais para aplicação das doses Foto: Divulgação

Secretaria de Inovação e Desenvolvimento Econômico

A Prefeitura de São José dos Campos está concluindo o processo de vacinação do rebanho bovino contra a febre aftosa e raiva. Os animais foram vacinados durante o mês passado e agora está sendo finalizada a documentação comprovatória para ser enviada às autoridades sanitárias do governo do Estado de São Paulo.

São José dos Campos é uma das poucas cidades do país que arca com o custo da vacinação e de profissionais para aplicação das doses, sob a devida orientação do Governo do Estado.

Foram vacinados contra a aftosa, sobretudo na região norte do município, cerca de 7 mil animais, de zero a 24 meses de idade. Contra a raiva foram vacinados cerca de 2 mil animais. De acordo com dados do Estado, São Paulo não registra focos da aftosa há 21 anos. 

A vacinação contra aftosa é obrigatória e é realizada há cada seis meses. O criador que não vacinar ou não comunicar a vacinação à Defesa Agropecuária pode ser multado.

A coordenação da compra da vacina é da Secretaria de Inovação e Desenvolvimento Econômico e a aplicação nos animais é realizada pela Divisão de Abastecimento, da Secretaria de Proteção ao Cidadão, e obedece ao calendário oficial estabelecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 

Doença 

A febre aftosa é uma doença viral contagiosa e transmitida ao homem por meio do contato direto com o animal doente ou pelo consumo de leite não pasteurizado proveniente de animal infectado. A raiva bovina é geralmente transmitida pela mordedura de morcegos hematófagos.

Para a médica veterinária Carolina Beloti, da Secretaria de Inovação e Desenvolvimento Econômico, a vacinação é muito importante. “A febre aftosa é uma doença com prejuízos econômicos pois se dissemina muito rápido e causa mortalidade nos animais”, explicou. 
Já as doenças de Brucelose e Raiva, de acordo com Carolina Beloti, são uma questão de saúde pública, visto que, além do animal, o produtor também pode contrair pelo contato com os animais ou consumo de leite contaminados.