A Prefeitura de São José dos Campos lançou, nesta terça-feira (20), o edital internacional de licitação para construção da Via Cambuí. Com um investimento de R$ 140 milhões, do financiamento do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), a concorrência prevê abertura dos envelopes no dia 4 de agosto, quando serão conhecidas as empresas participantes e os respectivos valores propostos.
Com 8,6 quilômetros de extensão, a Via Cambuí será a maior obra viária realizada em São José dos Campos, superando inclusive a construção do Anel Viário, com 8 quilômetros. O novo acesso vai promover a interligação das regiões leste e sudeste com passagem sobre a via Dutra, oferecendo uma nova alternativa para o tráfego da avenida Juscelino Kubitscheck (leste), ao acesso à Rodovia dos Tamoios e à região do Putim (sudeste), melhorando a mobilidade para os moradores da região.
A Cambuí será uma via arterial e contará com dois sentidos de circulação, calçada e ciclovia. Para quem usa o transporte público, a nova via também vai agilizar o deslocamento para ir de uma região para outra.
Além da construção da ligação, também estão previstas no edital obras para o prolongamento da rua Saigiro Nakamura (região leste), compreendendo terraplenagem, drenagem, construção de viadutos, pavimentação asfáltica, iluminação, sinalização e paisagismo.
O processo seguirá os procedimentos de Licitação Pública Internacional (LPI) estabelecidos nas Políticas para a Aquisição de Bens e Contratação de Obras Financiadas pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (edição GN 2349-9) e está aberta a todas as empresas elegíveis, conforme definido nestas políticas.
Após a conclusão do processo de licitação, a empresa contratada terá um prazo de 20 meses para executar a obra.
Histórico
Em 2012, a Prefeitura assinou um contrato com o BID que previa o repasse para a elaboração do projeto executivo da Via Cambuí. Dois anos depois, o Consema (Conselho Estadual de Meio Ambiente) realizou duas audiências públicas, com o apoio da Prefeitura, para apresentar o projeto à população. A realização das audiências integrou a fase final do projeto executivo. Ainda em 2014, o projeto foi considerado ambientalmente viável pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) e obteve a liberação da licença ambiental prévia, com a aprovação da proposta apresentada.