Criança de 2 anos vira fã dos coletores de São José
21/06/2017
Criança de 2 anos vira fã dos coletores de São José
Criança de 2 anos vira fã dos coletores de São José Foto: Beto Freitas/PMSJC

Urbam

Luisa Barzan completou 2 anos na semana passada e a mãe quis fazer uma surpresa para ela. Parou o caminhão da coleta comum de resíduos, em São José dos Campos, e solicitou uma foto da filha com os amigos coletores. A alegria da pequena, quando escuta o barulho do caminhão chegando em sua rua acaba contagiando toda a família. 

“A Luisa escuta o barulho e sai correndo para cumprimentar os amigos. Teve um dia que estava muito frio e eu não quis sair com ela aqui fora. Ela chorou e tive que sair atrás do caminhão para que ela pudesse ver os amigos”, contou a mãe, Marcela Barzan.

A história começou porque a família se agitava quando ouvia o barulho do caminhão da coleta. “A gente começava a gritar e correr para colocar o lixo na rua, com medo que o caminhão passasse e nosso saco ficasse em casa. A Luisa começou a ficar assustada e com medo do caminhão. Para que perdesse o medo, eu comecei a trazê-la no portão para dar tchau aos amigos e isto se tornou uma rotina. Por isso, ela agora tem uma paixão tremenda por eles. Até grita de alegria quando eles passam”, explicou Marcela.

Toda terça, quinta-feira e sábado – dias da coleta comum no Parque Industrial (região sul) – a história se repete. A filha chega da creche e para de brincar para ver os amigos. Para Marcela, o mais interessante é o carinho dos coletores e do motorista com a filha. “Eles buzinam para ela. Gritam nenê e ela fica supercontente. A reconhecem até quando estamos dentro do carro nas ruas próximas de casa.”

O motorista José Marcos Teodoro reconhece o carinho. “Ela espera a gente tirar o lixo da rua e da esquina e fica vibrando com o nosso trabalho. É bonito de ver. Até quando ela está dentro do carro, abre o vidro para nos cumprimentar”.

O coletor Alexandre de Almeida Portela, que tem um filho desta idade, dá toda atenção à menina. “Eu chamo por ela quando passo porque se tornou uma amigona nossa. Damos atenção pela alegria e simpatia dela com a gente.”