Um total de 150 profissionais da Fundhas (Fundação Hélio Augusto de Souza), que atuam diretamente junto às crianças e adolescentes, participam de uma oficina de comunicação durante esta semana. O objetivo é fazer com que a comunicação seja cada vez mais eficiente e empática, principalmente entre alunos e professores, no sentido de promover a cultura de paz.

As oficinas estão sendo ministradas, de forma voluntária, pela empresa Colaboratório Colibri. Durante as dinâmicas, são realizados jogos cooperativos, debates temáticos e atividades interativas que levam os participantes à reflexão sobre a importância de se colocar no lugar do outro. São trabalhadas habilidades socioemocionais que se baseiam na comunicação não-violenta e o impacto da comunicação na qualidade das relações e do bem-estar.

Segundo a psicóloga Luciana Jammel, da Fundhas, quando a pessoa não está aberta a perceber a necessidade do outro, o canal da conexão é fechado e isso prejudica o acolhimento, a criação e o fortalecimento dos vínculos.

“É necessário que nós estejamos alertas para a forma como estamos nos comunicando com as pessoas, sobretudo com as nossas crianças e adolescentes, e quais os impactos têm provocado nossa comunicação em nossas relações”, disse a psicóloga. 

O educador ambiental Reginaldo Friggi, da Unidade Petrobras, gostou muito da oficina. Para ele, as estratégias apresentadas fazem com que as relações do dia a dia sejam repensadas e que as pessoas percebam que tudo pode ser visto sob vários ângulos.  

Todos os profissionais que atuam com as crianças e adolescentes, nas diversas áreas, passam semanalmente por processos de formação que têm como objetivo a contínua atualização quanto aos projetos e desenvolvimento do trabalho de ensino-aprendizagem.