Alunos aprendem sobre o meio ambiente com artes naturais
24/08/2017
Alunos da Fundhas
Para não agredir a natureza, durante a atividade, os alunos só podem coletar as espécies que são encontrados no chão Foto: Divulgação

Fundhas

Trabalhar os sentidos de crianças de 6 a 7 anos, utilizando a natureza como laboratório, é dos importantes enfoques das aulas de Meio Ambiente, na unidade sede Fundhas (Fundação Hélio Augusto de Souza), no Parque Industrial, zona sul de São José dos Campos. Neste semestre, o tema central abordado é flora (matas, jardins e árvores) e vai de encontro com a chegada da primavera.

O objetivo é despertar nas crianças as percepções visual e tátil por meio da natureza. Segundo o técnico agrícola Paulo César dos Santos, a atividade é um aprimoramento dos alunos que têm o contato direto com as várias espécies de plantas encontradas na unidade e, posteriormente, as utilizam em trabalhos de artes naturais. 

Antes de sair a campo, as crianças são instruídas pelo professor sobre as diversas formas de vegetais e minerais que podem ser encontrados na biota (conjunto de seres vivos que habitam um determinado ambiente ecológico) da Fundhas, entre tipos diferenciadas de folhas, de flores, sementes, gravetos e minerais. 

Depois de repassados os conceitos da biota encontrada e como podem ser utilizados, as crianças escolhem um tema artístico que será desenvolvido numa atividade denominada de quadro natural, podendo ser figuras como aves com cabeça de flores de Ipês, folhas de diversas espécies de árvores, gravetos, borboletas contornadas de pedras e folhas avermelhadas, entre outras.
 
Os trabalhos
A vivência sensorial começa quando as crianças envolvidas no projeto saem a campo, ou seja, começa a atividade na prática. Elas percorrem a área verde da unidade sede da Fundhas para coletar vários tipos de material natural.

Uma serpente foi a escolha do grupo dos alunos Salete Jacinto Toledo e Rafael Alessandro Moraes, ambos de 8 anos. Eles contam que acharam divertida e diferente. “Só podíamos pegar o que estava caído no chão, já sem vida", contou a garota. “Foi bem legal pegar as sementes na beira da mata e respeitar o que estava vivo”, disse Rafael. 

Já Vinicius Gabriel Furtado, 6 anos, escolheu como tema uma águia. “Pegamos flores rosas e amarelas caídas das árvores, gravetos do chão e pedrinhas para fazer nosso bicho”, comentou. 

Para não agredir a natureza, durante a atividade, os alunos só podem coletar as espécies, tanto vegetais quanto minerais, que são encontrados no chão.