Teatro Municipal lota na abertura do 32º Festivale, que vai até domingo
06/09/2017
Ao final, antes de ser aplaudido de pé pela plateia, o artista desceu do palco e colocou todos para dançar, ao som de músicos que o acompanham
Ao final, antes de ser aplaudido de pé pela plateia, o artista desceu do palco e colocou todos para dançar, ao som de músicos que o acompanham Foto: Divulgação

Fundação Cultural Cassiano Ricardo

Com o Teatro Municipal completamente lotado, o 32º Festivale (Festival Nacional de Teatro do Vale do Paraíba) foi aberto na noite da última terça-feira (5), com o espetáculo ‘Processo de Conscerto do Desejo’, monólogo apresentado pelo ator Matheus Nachtergaele. Ao final, antes de ser aplaudido de pé pela plateia, o artista desceu do palco e colocou todos para dançar, ao som de músicos que o acompanharam durante toda a apresentação.

A programação do Festivale prossegue durante todo o feriado e será encerrada domingo (10), às 20h, no Teatro Municipal, com um novo espetáculo convidado, ‘Adeus Palhaços Mortos’, com a Cia Academia de Palhaços, de São Paulo. Os ingressos devem ser trocados por um quilo ou litro de alimento não perecível (arroz, feijão ou óleo) uma hora antes, na portaria do teatro. A arrecadação será doada ao Fundo Social de Solidariedade do município.

Feriado de 7 de setembro

Durante o feriado estão previstas atrações durante todo o dia, com apresentação de cinco espetáculos (dois de rua), uma oficina, uma mesa redonda e um show musical.

A Cia Titerritório, de São José dos Campos, apresenta o espetáculo de rua ‘Moranduba’, às 11h, na praça Afonso Pena, logo após o desfile. A peça conta a lenda de Jurema e Macunaíma, índios que moravam na aldeia de Pindamonhangaba. Jurema precisa escolher um marido e os maiores guerreiros da tribo fazem três provas para conquistar o coração da jovem.

O outro espetáculo de rua, ‘Super Tosco’, será apresentado às 15h, no Parque da Cidade, pelo Grupo de Circo Teatro Rosa, de Presidente Prudente. Na história, alguns palhaços se acham grandes heróis com suas habilidades, músicas e figurinos. O espetáculo é cheio de confusões, divertimento e muita música ao vivo.

A primeira apresentação da noite, às 19h, será no teatro do Sesi, com o espetáculo ‘Esperando Godot, da Cia Garagem 21, de São Paulo. A peça conta a história de dois personagens que aguardam a chegada de Godot. O espetáculo foi escrito em 1949 e é considerada uma das peças mais influentes do século XX. Classificação 12 anos.

Às 22h, no Teatro Municipal, o espetáculo ‘Sonhos Roubados: um Melodrama Dell’Arte’, será apresentado pela Cia Teatro da Cidade, de São José dos Campos. A peça conta três histórias que se passam no município joseense. Duas delas durante a fase sanatorial. As interpretações são de histórias do passado, contadas com muita música. Classificação 12 anos.

O Grupo Coletivo de Criação, de Ribeirão Preto, encerra a noite com o espetáculo ‘Efêmeras’, que será apresentado às 23h59 no Centro de Estudos Teatrais (CET), no Centro Cultural Clemente Gomes. A peça traz como tema o universo feminino e as relações humanas do cotidiano, com situações sem travas, malícia, amarras ou pudores. Classificação 12 anos.

Oficina

A oficina ‘Teatro Contemporâneo em Jogo: Acupunturas Poéticas em Salas de Aula’, com o orientador Marcos Bulhões, acontece a partir das 10h no Centro Cultural Clemente Gomes. Inscrições pelo site da Fundação Cultural (www.fccr.sp.gov.br).

Mesa Redonda

No meio da tarde, às 15h, o festival reúne interessados em participar de uma mesa redonda que discutirá o tema ‘Afinal, o que é Teatro Contemporâneo’, com Luiz Fernando Ramos e Marcos Bulhões, e mediação de Rodrigo Leite. O encontro não necessita de inscrição e acontece a partir das 15h, no auditório Mário Covas, no Museu Municipal.

Bar de Quinta

O projeto Bar de Quinta também integra a programação do festival. A partir das 19h, no Centro Cultural Clemente Gomes, a banda Coletivo Estoril apresenta experiências musicais com batidas próprias. O show promete não deixar ninguém parado.

Histórico e parcerias

O Festivale é realizado desde 1984 pela Prefeitura de São José dos Campos, por meio da Fundação Cultural Cassiano Ricardo. A edição deste ano conta com o apoio e parceria do Parque Vicentina Aranha, por meio da Associação para o Fomento da Arte e da Cultura (AFAC), do Sesi SP, do Circuito Sescoop/SP de Cultura e do Fundo Social de Solidariedade de São José dos Campos.