Secretaria de Urbanismo e Sustentabilidade

A Prefeitura de São José dos Campos, lançou na noite da quarta-feira (14) os canais de comunicação e participação social do processo de revisão do Plano Diretor, em evento realizado na Câmara Municipal. O atual Plano Diretor é de 2006 (lei 306/2006) e deve ser revisado até maio de 2018. 

Cerca de 200 pessoas participaram do encontro que contou com a presença de representantes de entidades de classe, arquitetos e urbanistas, agentes públicos, estudantes e moradores da cidade.

O portal interativo (planodiretor.sjc.sp.gov.br) disponibiliza os estudos técnicos, mapas temáticos e documentos construídos durante o processo de diagnóstico, por meio de navegação facilitada, em qualquer tipo de aparelho, contando com um sistema de busca inteligente. A página traz também agenda de reuniões comunitárias por região e representa uma das ferramentas tecnológicas para receber as opiniões e propostas da comunidade, que está mais conectada ao ambiente digital.

Um filme animado, que será utilizado para sensibilizar a mobilizar a sociedade, explicou de forma lúdica o que é o Plano Diretor e a importância dele para o desenvolvimento da cidade. Uma cartilha educativa também foi produzida especialmente para o processo de capacitação da sociedade e foi entregue na ocasião.

Para Paulo Henrique de Souza Ribeiro, 40 anos, metalúrgico aposentado, integrante da SAB Jardim Monterrey (região leste), o plano diretor é um momento importante de participação “As lideranças e os munícipes precisam participar mais de eventos assim. Este é o momento de cobrar, reivindicar e saber o que está acontecendo na cidade”, afirmou.

A estudante de arquitetura Joyce Itoi, 32 anos, participou do evento com outros colegas da faculdade. “Viemos para nos informar e aprender sobre esse processo de urbanismo”, destacou. 

O cronograma dos trabalhos também foi apresentado durante o evento. Serão 19 reuniões comunitárias programadas para o mês de outubro em diversas regiões, inclusive na zona rural, quando será apresentado diagnóstico técnico preliminar sobre a cidade e colhidas as prioridades entre a população.

O professor Paulo Romano, membro do conselho gestor, destacou a atuação do colegiado. “O conselho gestor nasce com a origem da política urbana, e tem a representatividade de diversos setores da sociedade. Nossa missão é acompanhar o processo participativo do Plano. A universidade atuou diretamente da metodologia das oficinas comunitárias e devemos ter outros fóruns de discussão”, destacou. 

As reuniões na comunidade servirão de base para a elaboração do diagnóstico final da cidade e para a construção de objetivos e diretrizes. O cronograma de trabalho inclui ainda a realização de audiências e consulta públicas e a elaboração do projeto de lei para envio para análise e votação da Câmara.