Secretaria de Saúde

A infestação do mosquito Aedes aegypti em São José dos Campos continua baixa. É o que revelou a quarta Avaliação de Densidade Larvária (ADL) realizada pela Prefeitura em outubro e divulgada nesta sexta-feira (17). A pesquisa revelou um índice de 0,2, bem menor que os padrões considerados de risco.

A primeira avalição, em janeiro, apresentou um índice de 1,0 (estado de alerta) e a segunda, em maio, de 0,6 (satisfatória). A terceira avaliação, realizada em julho, apontou índice ainda mais baixo, de 0,1.

O índice larvário (Breteau) corresponde ao número de imóveis onde foram encontradas larvas do mosquito Aedes aegypti, durante a avaliação. Nesta última pesquisa, considerando a média de toda a cidade, para cada 100 imóveis pesquisados, 0,2 continha larva positiva. O preconizado pelo Ministério da Saúde é um índice inferior a 1,0.

As equipes do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) visitaram 14.931 imóveis, de todas as regiões, no período de 16 a 30 de outubro. Foram trabalhados efetivamente 12.260 imóveis, pois 2.671 estavam fechados (pendência de 18%). De todos os imóveis vistoriados, apenas 25 foram positivados para Aedes aegypti: 9 pontos de larvas em imóveis da região leste; 7 pontos nas regiões norte e sul e 2 pontos de focos nas regiões centro e oeste. 

Os tipos de criadouros mais prevalentes, pela ordem, foram balde, caixa d'agua e plásticos, tambor e planta aquática. 

Segundo a Secretaria de Saúde, a avaliação larvária é importante porque, com base nos dados obtidos, são definidas as melhores formas de combate às doenças no próximo período. Por exemplo, pode-se redirecionar e intensificar algumas medidas ou alterar as estratégias de controle do mosquito adotadas pelo município.

Segundo arrastão

Apesar da baixa infestação de larvas, neste sábado (18), das 9h às 16h, acontece mais um arrastão de combate ao Aedes. Serão 33 agentes de campo trabalhando na região Norte, área 2, onde serão percorridas 74 quadras, com estimativa de visita a 2.822 imóveis. 

Os bairros compreendidos nesta área são Jardim Anchieta, Jardim Nova Paulicéia, Santana, Vila Pasto Alto, Vila Alexandrina, Vila Chiquinha, Jardim Jaci, Vila César, Conjunto Residencial Nova Cristina, Vila, Cristina, Vila Rangel, Jardim Ouro Preto e Portal de Minas.

No primeiro arrastão da campanha, realizado no dia 4 de novembro, foram recolhidos 500 kg de materiais inservíveis na região do Bosque dos Eucaliptos. O segundo estava programado para sábado passado (11), no mesmo bairro, mas foi cancelado por causa do mau tempo.

O objetivo dos arrastões é retirar o maior número possível de criadouros, recolhendo objetos que podem acumular água, além de fazer uma varredura contra o mosquito transmissor das arboviroses (dengue, zika, chikungunya e febre amarela).  

A queda no número de larvas encontradas coincide com a drástica redução dos casos de dengue na cidade este ano, em torno de 80% em relação ao mesmo período do ano passado.